terça-feira, 20 de abril de 2010

A IGREJA QUE VENDE GATO POR LEBRE










A maior dificuldade encontrada hoje no que diz respeito a igrejas e fé reside no fato de que quando dizemos sim muitas vezes em lágrimas ao apelo do pregador:

- Temos alguém para Jesus?
É que o que passamos aprender, ouvir e ler na bíblia a respeito do que é ser cristão, faz com que venhamos a nutrir esperanças de um viver muito lindo, mesmo aqui na terra, aprendemos que o evangelho é de “renúncias”, porém sabemos que a comunidade cristã da qual passamos a fazer parte é unida, cheia de amor, que podemos contar com todos a todo instante, que suportarão nossas fraquezas, que nos ajudarão na caminhada, que se tropeçarmos haverá quem nos ampare e que Deus é bom e nos perdoa sempre.

Ah, irmão porque que com o passar do tempo percebemos que nada disso existe?

Pregam-nos o Jesus da Bíblia dizendo que Ele nos escolheu; e decidimos de todo o coração serví-lo, porém com o tempo temos que nos adaptar a outro Jesus, o “Jesus da igreja”.

O Jesus da igreja é completamente diferente do Jesus da bíblia, e quando percebemos essa diferença somos forçados a crer que Jesus acabou se tornando assim em adaptação ao tempo e denominação atual, ou seja; Ele era como a nós pregaram, porém agora Ele é como a igreja mostra na prática cotidiana. Sim somos tentados a crer que se prega um Jesus e se vive através de outro!

Em outras palavras Jesus agora faz parte da denominação religiosa da qual você frequenta!

Todavia não se observa (entre a maioria) que para tal, o Senhor teria de abdicar de sua posição de intermediador divino para se tornar um “humilde servo religioso”, embora no geral se creia que continue divino, e tem que ser para atender os desejos e necessidades de toda a massa que enche os templos em busca de resultados imediatos...

O Jesus então não poderia ser seguido de perto a não ser cumpra a tabela “a risca” 'a tabela periódica' de Jesus.

Tal Jesus é amado e venerado pelas pessoas com devoção verdadeira, como se tais pessoas estivessem amando O Cristo Jesus, o Filho de Deus, sacrificam-se mesmo que estejam se expondo ao ridículo em nome desse amor, pois crêem piamente que esse Jesus denominacional é o mesmo Jesus dos Evangelhos!

Na última vez que meu pastor esteve em minha casa, perguntou-me o porquê da minha ausência nos cultos, na época estava indo somente na Escola Bíblica Dominical, e não pude furtar-me de dizer que não vejo, não ouço, não sinto, não detecto, não encontro Jesus em tais reuniões, que percebo que sirvo um Jesus alheio ao Jesus largamente difundido pela igreja.

Então onde está o erro você pergunta, se eles crêem piamente estar servindo a Jesus Cristo, o professam, e usam o seu nome?

O erro reside nas palavras do próprio Jesus que afirmou que se erra por não conhecer as escrituras...

A maioria esmagadora da igreja simplesmente aceita pela fé tudo o que se lhes ensina desde que digam que está na bíblia, sem preocupar-se se realmente está ou se aplica para nós igreja atual. Não conhecem as escrituras e nem tão pouco acham que precisam conhecer.

As bases doutrinárias do que acreditam serem doutrinas bíblicas jamais são questionadas, nem no íntimo e muito menos em um estudo sistemático alheio ao que seus líderes professam. Uma vez que recebem todo o compêndio doutrinário que passará a ser mais tarde a “tabela periódica de Jesus”, passam o resto de suas vidas lendo a bíblia e estudando com um único objetivo:

- Encontrar mais bases, mais versículos, mais argumentos teológicos, mais textos que comprovem tudo aquilo que já sabem.

Não acreditam ser possível encontrar novas revelações de Deus através da vastidão de sua palavra. Limitam Deus ao tamanho de sua própria capacidade de raciocínio.

Daí não perceberem a manobra demoníaca da qual fazem parte.
Uma liderança compromissada com títulos, posições eclesiásticas, números generosos para apresentar as convenções e lideranças, crescimento da igreja local para que juntamente venha aumento de suas próprias rendas, conluios maquiavélicos onde os valores em reais são discutidos como empresa e não como igreja, a preocupação de manter os templos lotados a qualquer custo apenas para manter o “status” de igreja próspera, as alianças com o mundo sob o pretexto de ganhá-lo, a sordidez dos que são comissionados a propagarem tal evangelho e o apresentam com toda a pompa como salvação, no entanto este serve apenas para sustento e deleite próprio.

Há lugar para tudo hoje na igreja, menos para Jesus, pois reprovaria suas obras.

Fazem festas, onde descaradamente dizem no púlpito que querem agradecer a Jesus em primeiro lugar, e que ali toda honra e toda glória serão direcionadas a Ele, no entanto, é manifesto que tais festas denominadas de “confraternizações ou congressos” somente se busca alcançar reconhecimento por seus próprios esforços, querem ser bajulados, querem que seus nomes ressoem no púlpito, dizendo que fizeram um lindo trabalho (salvo raras exceções, de pessoas; não de festas), os cantores e preletores convidados na maioria das vezes quem convida é o Pastor pela troca de favores e conveniência!

Para quê; eu pergunto, uma pessoa ou mesmo uma equipe, trabalha um ano com um grupo de ovelhas, ministrando e escolhendo quem ministra e dá de comer as ovelhas do departamento ao qual são responsáveis, e quando chega o aniversário do grupo, a “festa”, que escolhe é o Pastor?

Onde está a lógica?

Aí entra de novo o Jesus que eles servem, aliás ele é o argumento para todas os disparates dos homens e mulheres que dizem servir a Deus, está em algum lugar da “tabela periódica” de Jesus, e aí de quem se levantar contra o ungido do Senhor...

Jesus há muito não se faz presente em tais festas, que são um conglomerados de vaidades, arrogância, emoções e meninices, isso com um evangelho divorciado da Bíblia, pregado eloquentemente por um Zé Mané qualquer que se auto denomina “conferencista” desde que o convidaram a primeira vez para pregar fora do setor onde congregava.

Quando a pessoa ou equipe tem liberdade de convidar o preletor, e cantor para tal ajuntamento, aliás, diga-se de passagem, nem Jesus, e nem os discípulos mandaram ninguém fazer essas festas que talvez um dia tenham exaltado o Senhor e servido para ganhar almas, mas hoje...

Como dizia quando se tem liberdade para convidar, acabam trazendo um mercenário desses que tem aos montes por aí, pois enche o templo e prega o que o povo gosta de ouvir.

Jesus?

Jesus está no negócio, afirmam eles!

É um negócio realmente e não fé...
Nos apresentam uma coisa e no entanto, “no decorrer do período” vemos que é outra completamente diferente, como se costuma dizer:

Vendem gato por lebre...

Com o tempo nos deparamos em tais reuniões ou nas ditas festas, fazendo papel de palhaços!

A última festa que participei (só fui um dia) ao me perguntarem como havia sido, respondi categoricamente:

Se cercasse viraria hospício, se cobrisse viraria circo!

Só que os palhaços não estavam no palco e sim na platéia...

3 comentários:

  1. Oi, Moyses.

    Sobre o link no seu blog para o meu antigo blog, se você desejar atualizá-lo para este blog (http://poucoalem.blogspot.com/) eu retribuirei a gentileza colocando o seu blog em "Blogs parceiros". Forte abraço!

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  2. Vim conhecer o Blog Moyses e retribuir a visita, te sigo já.
    Apareça quando puder, o planeta estará sempre se portas abertas.

    Tenha um feriado abençoado.

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  3. Olá..obrigada pela visita. Retribuo seguindo o teu blog ^^

    Paz 0/

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Irmão (ã), mano (a), leitor (a)!!!

Traga uma palavra para nós, se fosse uma tribuna e um púlpito aposto que você traria!?

Se não tiver um blog, pode usar a sua conta do google, a mesma usada para acessar o orkut, até sua foto vai aparecer e ficaremos te conhecendo ok, no mais.
Nem sempre os posts aqui são de minha autoria e refletem a minha opinião, de qualquer forma pode e deve deixar a sua;

Comente a vontade, mas não a primeira coisa que vier à mente, seja corente faça primeiro uma análise imparcial do texto. Faça uma análise e não uma "asnálise*".

Dicionário Liberdade em Cristo:
O Asterisco*

Asnalisar = Provém de “Asnálise”, que acontece quando ao se deparar com um texto que é contrário a nossa opinião, se lê e asnaliza mal e porcamente, contextualizando a leitura sem exegese bíblica apurada e imediatamente apelando para versículos isolados e que somente afirmam o que pelo tal leitor já é conhecido como doutrina sendo um grande e exaustivo exemplo o:
Não se toca no “ungido de Deus” Então se faz uma “asnálise” uma análise com a mentalidade de um asno...

Boa análise! Ou asnálise? Você é quem sabe...

Ah mais uma coisa não mais publicarei comentários de anônimos, querendo que sua crítica (99% dos anônimos, criticam e sugerem)seja publicada, não se esconda atrás do anonimato,como já disse use sua conta do orkut (google), afinal quem não tem uma hoje em dia, mas caso não tenha, coloque seu nome e sobrenome, mas comente e faça este velho blogueiro feliz...