sexta-feira, 17 de julho de 2009

LIBERDADE AO ESPÍRITO SANTO (ASSISTIDA)


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Dando liberdade ao Espírito Santo?



Essa é talvez uma das maiores preocupações que os “pregadores” hoje tentam “resolver”, desta feita, dificilmente num culto com pretensões pentecostais não se ouvirá o pregador em alto bom som proferir a expressão: - Dê liberdade ao Espírito Santo de Deus!


Essa expressão sempre será seguida das palavras:

- Pode adorar, glorifique; quanto mais glória você der, mais glória desce! (não sei de onde tiraram essa afirmação estapafúrdia e sem base bíblica), olha que Herodes não deu glórias a Deus e morreu comido de bichos (essa a mais absurda de todas, como se Herodes tivesse que sair berrando e pulando prá não morrer); afirmação típica de quem não estuda a Bíblia só lêem versículos que embasem suas idéias sem se preocupar com texto e contexto, o que se caracteriza heresia, já comentei sobre isso em:



A Diferença que o Mundo precisa ver em nós!

Enfim na ânsia de se auto-afirmarem como pregadores “de fogo”, gastam boa parte do tempo que lhes é dispensado para ministrar o Evangelho da Graça de Deus instigando os cristãos a “darem liberdade ao Espírito Santo”.


Quero opinar sobre a “Liberdade ao Espírito Santo”, com análise Bíblica e de forma empírica, e quem quiser concordar Amém, quem não concordar, que direi eu?

A princípio, o Espírito Santo está em “liberdade assistida”, por assim dizer, devido ao sistema de cultos usado pela Igreja, afinal o Espírito santo tem que trabalhar de acordo com o culto “estabelecido pela Igreja” no dia determinado;

Se libertação, libertação!
Se for de ensino, ensino!
Se Missões, Missões!
Se oração, oração!

E assim prossegue a agenda de “liberdade ao Espírito Santo de Deus”.

Por isto digo que ele age em liberdade assistida, ou seja, é livre, mas tem que atender certas limitações, é livre, mas tem que respeitar determinadas regras!

Em segundo lugar Ele, o Espírito Santo de Deus age, ou melhor, dizendo “tem que agir” quando pelos pregadores “de fogo” lhe é determinado, eles dizem a que horas o fogo vai cair (isso quando estão ministrando, claro) e assim com os “glórias” do povo marionetizado na Igreja, a “glória” desce (das paredes)! E assim segundo eles o Espírito Santo começa a “agir com liberdade”, a esposa do obreiro local trazendo todos os lençóis e panos grandes disponíveis para que nenhum “carnal” venha a ver as peças de baixo das irmãs “arrebatadas” que se estatelam pelo chão, alguns gritam de êxtase, outros de dor devido aos “saltos agulha” das irmãs que depois de um salto de meio metro caem exatamente em cima dos pés do “irmão que está do seu lado”, afora as bofetadas e socos involuntários, prá não falar de cadeiras quebradas (não é exagero, não faz muito tempo por aqui ocorreu e que cena dantesca  lamentável) e instrumentos que levam golpes abençoados de “irmãos cheios do Espírito Santo”.

Mas isso são detalhes para todos, afinal o que importa é a “liberdade dada ao Espírito Santo”!

Ás vezes o Espírito santo é meio desastrado não é mesmo?


Há alguns dias ouvi uma verdade que me entristeceu, pois é facilmente constatada nos dias atuais só os cegos não vêem, foram palavras do Pr. Ricardo Gondim qual relato aqui:


[É repugnante ver os estereótipos pentecostais, como é doloroso observá-los; sem uma visitação nova do Espírito Santo buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais; não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual, cansei inclusive de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.

O que dizer de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vem ao Brasil para “soprar” sobre as multidões, fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas “caiam sob o poder de Deus” para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem]


O mais intrigante disso tudo é que aqui no Brasil a grande maioria evangélica idolatre tais homens e não vejam a malandragem que há por trás de suas atitudes, e o que mais se ouve é que não se deve julgar e que tais são “ungidos de Deus” e ai daquele que se levanta contra o “ungido de Deus”.


Causa-me tristeza em determinados casos, como os de meninice, e outras vezes indignação que são os casos daqueles que se recusam a crescer por arrogância, por que tais jamais dirão:

- Eu achava que tal coisa é assim, mas lendo mais um pouco a Bíblia; vi que não era! 

Sim para esses tudo o que aprendem acaba ali, nunca erram em seus pontos de vista e nunca precisam aprender mais nada a não ser de alguém que seja adepto de sua “teologia pentecostal” e tenha tido uma “nova revelação”, ou uma “nova visão”, sobre algo, nesse caso crêem piamente mesmo que sejam totalmente contrárias as Escrituras.

Quantos até hoje tem como doutrinas as falácias de pessoas que afirmam terem sido “arrebatados aos céus”, e de lá receberam instruções para “dizer a Igreja”, eu pessoalmente fico louco com tais acontecimentos,

Paulo que usando de modéstia ao falar de si mesmo dizia conhecer um homem que havia catorze anos, (e, no entanto após catorze anos isso era algo dele com Deus somente) se no corpo ou fora dele não sabia, (porém Deus o sabia) devido à magnitude do acontecimento, foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis que ao homem não é lícito falar! II Coríntios 12. 1-4.

E o mesmo Paulo ainda diz aos Gálatas 1. 8,9:

- Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro Evangelho além do que vos tenho anunciado, seja anátema! Assim como já vos dissemos, digo novamente; se alguém vos anunciar outro Evangelho além do que já recebestes, seja anátema!

Porém quantos borra-botas apareceram no decorrer da história da religião afirmando terem tido experiências tais quais como visões, revelações e arrebatamentos?

Destes resultaram as maiores seitas que hoje existem, mas o pior é os que tiveram tais visões e receberam o Amém dentro das Igrejas Protestantes Pentecostais! O resultado é este outro Evangelho que conhecemos;

Pergunto a Deus (sabendo a resposta) porque as pessoas quando querem saber algo sobre a nossa fé, nos "metralham" com perguntas sobre regras de igreja, porque que mesmo a bíblia sendo o livro mais vendido, ninguém sabe nada dela; e o que se vê são as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã do legalismo, se pode mulher cortar cabelo, se pode homem usar bermuda, ter TV em casa, beber vinho, usar piercing, fazer tatuagem; estar com a roupa ou o cabelo da moda e etc..


Esse é o evangelho que chega aos ouvidos do povo sem Deus, Jesus é apenas um rigoroso juíz, com uma calculadora de contar fios de cabelo e uma fita métrica especial para medí-los, com uma régua na mão para medir o comprimento das saias das "irmãs", com sua visão de "raios X" vai analisar se por baixo da roupa não há ninguém bronzeado, e vou parar por aqui, para não me indignar muito com o Jesus que é apresentado pelos cristãos ao mundo!


Tento explicar sempre que posso, seja nas Escolas Bíblicas que ministro ou nos cultos, que quem guarda tais coisas deve o fazer unicamente com o propósito de agradar a Deus e jamais em hipótese alguma isso o tornará mais santo do que quem não o faz e principalmente que tais coisas jamais atrapalharão no processo de salvação!(Aqui a igreja é  daquelas que disciplina por aparar as pontas dos cabelos, jovem usar leg e e outros devaneios)


Inclusive ao analisar com base na Palavra e com bases empíricas se percebe o quanto tais coisas tornaram-se um câncer no meio do corpo de Cristo abrindo feridas profundas, pois tem servido apenas para dividir, formar hipócritas, e discriminar, isso de ambos os lados, de quem as guarda e de quem não as guarda.


De um lado o sacrifício de Cristo não basta para que os homens alcancem a salvação então como diz o Gondim que citarei mais uma vez:  

Se armam de aparatos que nem buscando na lei de Moises não podem ser embasados, os determinem como doutrinas básicas para a salvação, canso com toda essa arrogância de pensar que os que guardam tais coisas não alcançarão a salvação, pois ressuscitaram a lei e desprezam o sacrifício de Cristo...

  E por outro lado haver quem pense que quem não as guarda despreza a “sã doutrina” e, portanto não é um salvo.


Vejamos alguns fundamentos do evangelho que se apresenta ao mundo;


O da “doutrina do anjo tarado que fica no ralo do banheiro contando cada fio de cabelo das irmãs que cai, pois um dia terão que ‘prestar contas’ a Deus”.


O “da falta de higiene para com a pele das irmãs" (segundo a medicina), proibindo que raspem as pernas e axilas (creia, ainda há os que cultuam a “sã doutrina”, que de sã não tem nada, pois é insana e carnal).


A “de que temos que ser diferentes nem que para isso num calor de 40° enquanto todos estão de bermudas e regatas, temos que estar lá de terno e gravata”, caindo no ridículo e inserindo doutrinas extra-bíblicas dificultando assim a sublime tarefa de ganhar almas.


A “de que quanto mais barulho, mais poder”.


A recente,“absurda, e aclamada entre os pentecostais, de que

"pentecostal que não faz barulho está com defeito de fabricação”,


e pensando bem está mesmo, mas os pentecostais “fabricados”, como a expressão mesmo diz;

porque os “criados” por Deus, “nascidos” de novo e “selados” com a promessa de Deus, vivem livres, como adoradores em espírito e em verdade, não necessitando de que lhe mandem glorificar a Deus, ou que movimentos farão no próximo momento.


No mais; “liberdade” é o que menos sobra para o Espírito de Deus, que vive segundo as determinações humanas e, portanto carnais, num templo (nosso corpo) que vive também segundo as mesmas determinações.


Somos meros amadores perto dos gálatas, os Gálatas estavam no Jardim de Infância ao receberam a repreensão de Paulo enquanto nós já nos formamos há muito; a nossa “liberdade” resume-se a “liberdade” enquanto “ordenanças divinamente inspiradas”, mas base bíblica sólida para tais “inspirações” ninguém apresenta, e a “liberdade” no templo (casa de oração), é a mesma encontrada no templo do espírito (nosso corpo), ou seja uma


LIBERDADE ASSISTIDA;


sobra meninice, legalismo, cadeias humanas e carnais para plena satisfação carnal, muito barulho de "lata velha", muita emoção e pouquíssima espiritualidade e embasamento bíblico; encerro com o texto de Paulo aos Colossenses 2. 20-23:


- Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: - Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.


Cristão, pentecostal até os ossos rompendo as cadeias humanas em forma de “doutrinas” que prendem os filhos de Deus...

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Dicionário Liberdade em Cristo:
O Asterisco*

Asnalisar = Provém de “Asnálise”, que acontece quando ao se deparar com um texto que é contrário a nossa opinião, se lê e asnaliza mal e porcamente, contextualizando a leitura sem exegese bíblica apurada e imediatamente apelando para versículos isolados e que somente afirmam o que pelo tal leitor já é conhecido como doutrina sendo um grande e exaustivo exemplo o:
Não se toca no “ungido de Deus” Então se faz uma “asnálise” uma análise com a mentalidade de um asno...

Boa análise! Ou asnálise? Você é quem sabe...

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